O que é diabetes?
Diabetes é uma doença em que o paciente não consegue absorver e utilizar a glicose de uma maneira adequada e eficiente, ficando então doses altas de glicose no sangue.
A glicose é um tipo de açúcar que está presente nos alimentos, e é nossa principal fonte de energia. Já a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, sua função é como se fosse de uma chave, que abre as “portas” nos tecidos (como no fígado e nos músculos) para a glicose entrar. Desta forma a insulina ajuda a glicose a ser absorvida.
Qual médico trata diabetes?
O diabetes é uma doença que envolve diversos fatores. Então é importante que você trate com alguém que te veja como um todo. Você não é só um diabético, você é uma pessoa que tem uma história, um dia-a-dia, e que tem diabetes.
Como médica de família, considero não apenas a saúde física, mas também seu bem-estar emocional e social. Tratar diabetes vai muito além de te passar uma receita e falar “coma direito e faça atividade física”.
Após entender como é sua vida, vamos juntos planejar como você pode melhorar sua qualidade de vida, adaptado ao seu contexto, e o controle do diabetes vem como consequência de toda essa abordagem.
Médica de família e comunidade e clínica geral, especialista no tratamento de diabetes com base na Medicina do estilo de vida.
Membra da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade.
Já atendeu mais de 20.000 pacientes, acompanhando todas suas queixas de saúde e centralizando seu cuidado, sem precisar de um especialista para cada doença e queixa.
Quero atender você e cuidar da sua saúde como um todo. Vamos juntos?

Quais tipos de diabetes existem?
Os dois mais comuns são:
Diabetes tipo 2 (mais comum): Esse é o tipo de diabetes que está mais relacionado ao nosso estilo de vida. Quando há muita glicose (açúcar) na corrente sanguínea, ao longo dos anos, ocorre uma condição chamada de resistência à insulina. Em que basicamente os tecidos não conseguem “abrir a porta” para a glicose, mesmo com a insulina presente. Há mais glicose e insulina do que “portas” nos tecidos para a glicose entrar.
Com o tempo, o pâncreas pode não conseguir produzir insulina suficiente para controlar os níveis de açúcar no sangue.
Diabetes tipo 1
É um tipo de diabetes que acontece devido a falta de produção de insulina pelo pâncreas. É uma doença autoimune, ou seja, a própria imunidade do paciente “ataca” a parte do pâncreas que produz insulina.
Diferente do diabetes tipo 2, aqui a causa é principalmente genética. Além disso, é mais comum em crianças e adolescentes.
Outros tipos de diabetes mais raros:
- Diabetes Gestacional: Esse tipo de diabetes acontece durante a gravidez. As mulheres grávidas podem ter níveis altos de açúcar no sangue, o que indica que o corpo não está usando a insulina de forma eficaz. Geralmente, o diabetes gestacional desaparece após o parto.
- Diabetes LADA (Diabetes Tipo 1.5):Este é um tipo de diabetes que é uma combinação de características do diabetes tipo 1 e tipo 2.Normalmente é diagnosticado em adultos. O corpo começa a ter dificuldades em produzir insulina, mas não tão rapidamente quanto no diabetes tipo 1.
- Diabetes Secundário: Este tipo de diabetes é consequência por outras doenças ou do uso de certos medicamentos. Por exemplo, pode ser causado por problemas no pâncreas (exemplo: uma pancreatite) ou por medicamentos (exemplo: uso prolongado de corticóides).
- Diabetes Monogênico: Este tipo é raro e resulta de uma mutação em um único gene. Ele pode aparecer em pessoas mais jovens e inclui subtipos como o Diabetes Neonatal e o MODY (Diabetes de Início na Idade Adulta).
Quais são os sintomas do diabetes?
- Sede Excessiva: Você pode sentir muita sede, mesmo depois de beber água. Isso acontece porque o corpo está tentando se livrar do excesso de açúcar no sangue.
- Urinar com Frequência: Se você está indo ao banheiro muitas vezes, especialmente à noite, pode ser um sinal de diabetes. O corpo tenta eliminar o excesso de açúcar pela urina.
- Fadiga: Você pode se sentir muito cansado ou sem energia. Isso ocorre porque as células do corpo não estão recebendo a glicose necessária para funcionar corretamente.
- Perda de Peso Inexplicada: Mesmo que você esteja comendo normalmente, pode perder peso sem saber por quê. Isso acontece porque o corpo começa a usar gordura e músculos como fonte de energia, já que não pode usar a glicose.
- Aumento da Fome: Você pode sentir fome com mais frequência, mesmo depois de comer. Isso acontece porque as células não estão recebendo a energia de que precisam.
- Visão Embaçada: O excesso de açúcar no sangue pode afetar a visão, fazendo com que ela fique embaçada ou turva.
- Cicatrização Lenta: Feridas ou cortes podem demorar mais para cicatrizar. Isso é devido a problemas na circulação e na capacidade do corpo de curar.
- Formigamento ou Dormência: Algumas pessoas podem sentir formigamento ou dormência nas mãos e pés, o que pode ser um sinal de danos nos nervos.

Alterações na pele: Acantose nigricans
A acantose nigricans é uma condição dermatológica caracterizada pelo desenvolvimento de áreas de pele escura, espessa e aveludada, que geralmente aparecem nas dobras do corpo, como pescoço, axilas, virilha e, às vezes, nas palmas das mãos e solas dos pés.
Essa alteração dermatológica é relacionada a várias condições de saúde, principalmente a resistência a insulina (presente no diabetes e no pré-diabetes) e a obesidade. Caso apresente alguma alteração na pele similar a esta, procure avaliação médica.

ATENÇÃO!
Não ter sintomas não significa que você não tenha diabetes. Os sintomas geralmente demoram para aparecer. Esse período que você já tem a doença mas não tem sintomas pode durar anos.
Quanto antes você descobrir e iniciar o tratamento a chance de bom controle e de não ter complicações irreversíveis no futuro é muito maior. Evite! Agende já seu acompanhamento!
Como eu descubro se tenho diabetes?
Pela realização de exames de sangue.Os principais exames são:
- Glicemia de Jejum: Esse exame mede o nível de açúcar no sangue após a pessoa ficar sem comer por pelo menos 8 horas. Um resultado igual ou superior a 126 mg/dL indica diabetes.
- Teste de Tolerância à Glicose: Neste exame, a pessoa bebe uma solução com açúcar e depois tem o sangue coletado em intervalos (normalmente após 2 horas). Um nível de glicose igual ou superior a 200 mg/dL após 2 horas indica diabetes.
- Hemoglobina Glicada (HbA1c): Este exame mede a média dos níveis de açúcar no sangue nos últimos 2 a 3 meses. Um resultado igual ou superior a 6,5% indica diabetes.
É necessário pelo menos 2 exames alterados para que seja confirmado que o paciente tenha diabetes.

Pré-diabetes, o que significa?
Quando os níveis de glicose no sangue estão mais elevados do que o normal, mas ainda não são altos o suficiente para serem confirmados como diabetes tipo 2, é o estágio que chamamos de pré-diabetes. A pré-diabetes é uma fase de alerta e pode ser reversível com mudanças no estilo de vida.
Geralmente é uma fase que não apresenta sintomas, mas também pode causar os mesmos sintomas do diabetes.
Devo fazer exames para saber se tenho diabetes? De quanto em quanto tempo devo repetir?
Se você se enquadra em um ou mais dessas categorias:
- Pessoa com sobrepeso ou obesidade.
- Pessoa com histórico familiar de diabetes (pais ou irmãos com a doença).
- Pessoa com pressão alta (hipertensão).
- Pessoa com colesterol alto
- Mulher que tiveram diabetes gestacional
- Pessoa acima de 45 anos
Você deve fazer exames a cada 3 anos, em média, caso os exames estejam normais
ATENÇÃO!
Essas são indicações de uma maneira geral! Há mais aspectos que são avaliados no seu caso específico durante a consulta, e essa frequência de exames pode ser diferente para você. Por essa razão é fundamental o acompanhamento médico de rotina.
Para saber se você precisa fazer exames, é fundamental entender seu histórico e como é a sua vida.
Como faço para tratar?
O tratamento do diabetes é fundamental para manter os níveis de açúcar no sangue dentro de uma faixa saudável e prevenir complicações a longo prazo.
Existem diferentes tipos de diabetes, mas os princípios básicos do tratamento são semelhantes. Vamos entender as principais abordagens:
1. Mudanças na Alimentação
Uma das partes mais importantes do tratamento do diabetes é a alimentação. Ter uma dieta equilibrada ajuda a controlar os níveis de glicose no sangue. Isso inclui:
- Escolher alimentos saudáveis: Priorize frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras.
- Controlar porções: Comer na quantidade que é mais adequada para você ajuda a evitar picos de açúcar no sangue.
- Evitar açúcar e carboidratos simples: Alimentos como doces, refrigerantes e pães brancos podem elevar rapidamente a glicose.
2. Exercícios Físicos
A atividade física regular é essencial no tratamento do diabetes. O exercício ajuda a:
- Reduzir os níveis de açúcar no sangue: A atividade física faz com que o corpo use a glicose de forma mais eficaz.
- Melhorar a saúde geral: Além de ajudar no controle do diabetes, o exercício melhora o humor e aumenta a energia.
3. Monitoramento da Glicose
Verificar regularmente os níveis de glicose no sangue é crucial. Isso pode ser feito com exames de sangue e também com uso de um dispositivo chamado glicosímetro. Saber como e quando medir a glicose ajuda a entender como a alimentação e o exercício afetam os níveis de açúcar.
4. Medicação
Em alguns casos, apenas mudanças na alimentação e exercício não são suficientes, e pode ser necessário o uso de medicamentos. Existem diferentes opções:
- Insulina: Pacientes com diabetes tipo 1 e alguns com diabetes tipo 2 precisam de insulina.
- Medicamentos orais: Para diabetes tipo 2, existem várias opções que ajudam a controlar a glicose, atuando de diferentes maneiras, como aumentando a sensibilidade à insulina ou diminuindo a produção de açúcar pelo fígado.
5. Educação e Apoio
Entender o que é diabetes, como afeta sua vida e como tratá-lo é fundamental. Além disso, ter o suporte de familiares e amigos é essencial para manter a motivação e o bem-estar.
6. Acompanhamento Médico
É fundamental você ter uma médica de confiança para poder te guiar durante toda sua trajetória.
Fazer acompanhamento médico vai te dar suporte e confiança para que você trate seu diabetes da maneira mais adequada possível sem que afete sua qualidade de vida.
O que acontece se eu não tratar? Quais são as complicações do diabetes?
1. Problemas nos Olhos (Retinopatia Diabética)
- O diabetes pode danificar os vasos sanguíneos da retina, que é a parte do olho responsável pela visão. Isso pode levar a problemas de visão e, em casos graves, até à cegueira.
2. Problemas nos Rins (Nefropatia Diabética)
- O diabetes pode afetar os rins, dificultando sua função de filtrar o sangue. Isso pode levar à insuficiência renal, onde os rins não conseguem funcionar corretamente, podendo exigir diálise ou transplante.
3. Doenças Cardíacas
- Pessoas com diabetes têm um risco maior de desenvolver doenças cardíacas, como infarto e derrame, devido ao impacto do diabetes na circulação e nos vasos sanguíneos.
4. Problemas nos Nervos (Neuropatia Diabética)
- O diabetes pode causar danos aos nervos, levando a dor, formigamento ou perda de sensibilidade, especialmente nas mãos e pés. Isso pode afetar a capacidade de sentir dor, aumentando o risco de lesões.
5. Problemas de Cicatrização
- O diabetes pode dificultar a cicatrização de feridas e cortes, aumentando o risco de infecções. Em casos mais graves, isso pode levar à necessidade de amputações.
6. Pé Diabético
- Essa é uma complicação causada por danos nos nervos e na circulação sanguínea nos pés. Pode resultar em úlceras e infecções, que podem ser difíceis de tratar.
7. Infecções
- Pessoas com diabetes podem ter um sistema imunológico enfraquecido, o que aumenta a suscetibilidade a infecções, como infecções urinárias e de pele.
8. Problemas na Pele
- O diabetes pode causar problemas na pele, como secura, coceira e infecções. Além disso, pode predispor a condições como eczema e psoríase.
9. Complicações Bucais
- O diabetes pode aumentar o risco de problemas dentários e gengivais, como gengivite e periodontite.
Diabetes tem cura?
Não tem cura, mas tem controle. Quando o tratamento é realizado de maneira integral, abordando os pilares do estilo de vida, dentro do seu contexto pessoal, você pode viver com o diabetes controlado, sem sintomas e sem complicações da doença. Em alguns casos, até sem medicação!
Mas por que então não dizemos que curou? Porque, se abandonar o tratamento e as mudanças de estilo de vida, os exames voltam a piorar e há risco de complicações.
8 principais mitos sobre o diabetes

1.Mito: Apenas pessoas com acima do peso desenvolvem diabetes tipo 2.
Realidade: Embora o excesso de peso pode aumentar a chance de ter diabetes, pessoas magras também podem desenvolver diabetes tipo 2. O diabetes não é causado apenas por um fator.
2.Mito: Diabéticos não podem comer nenhum tipo de açúcar.
Realidade: Pessoas com diabetes podem incluir açúcar em sua dieta, mas é importante fazê-lo com moderação e como parte de uma alimentação equilibrada. O controle das porções é essencial.
3.Mito: “Diabetes é uma doença leve, todo mundo tem, eu não preciso tratar”
Realidade: Apesar de poder demorar para aparecer sintomas, o diabetes pode causar diversas complicações, que sem tratamento, podem ser irreversíveis.
4.Mito: O diabetes tipo 2 só afeta pessoas mais velhas.
Realidade: Embora a idade seja um fator de risco, o diabetes tipo 2 pode afetar pessoas de todas as idades, incluindo crianças e jovens adultos, especialmente com o aumento da obesidade.
5.Mito: “Dra, parei de usar meus remédios porque minha vizinha me passou um chá amargo que abaixa o açúcar no sangue”
Realidade: Cada vez mais vem se popularizando o uso de chás com a intenção de controlar o açúcar no sangue e melhorar o diabetes. Os que mais os pacientes me perguntam no consultório são: chá de folha de goiabeira, chá de moringa, chá de hibisco, chá de canela, chá verde entre outros.
Nenhum destes chás, até o momento, tem evidência que controle os níveis de açúcar no sangue. Além disso, o fato de serem naturais não quer dizer que não possam trazer algum risco para sua saúde, principalmente se consumidos em grandes quantidades.
Isso quer dizer que você deve parar de tomar chá de uma vez por todas? Não, se você gosta de tomar seu cházinho, você não precisa parar de usar. Alguns deles já têm propriedades comprovadas para outras situações, e que podemos usar a nosso favor.
Apenas fique claro que ele não substitui seu tratamento convencional.
Durante as consultas, sempre pergunto sobre o consumo de chás, assim como outros hábitos diários. Isso me ajuda a entender melhor a sua rotina e a identificar qualquer comportamento que possa estar afetando a sua saúde de maneira negativa.
6.Mito: “Dra, meu diabetes é emocional, não adianta eu tratar com remédio”
Realidade: Realmente, as emoções e o stress podem piorar o controle do diabetes. Por diversos motivos:
- O stress pode afetar alguns dos nossos hormônios (como o cortisol e a adrenalina), e isso pode atrapalhar a função adequada da sua insulina.
- Mudança na alimentação: Muitas pessoas, para poder controlar a ansiedade e o stress, usam a comida para ter conforto. Geralmente escolhendo mais alimentos que são muito industrializados, cheios de açúcar e gorduras.
- Adesão ao tratamento: É mais difícil querer cuidar da sua saúde quando se está deprimido, ansioso ou estressado. Por isso não existe nenhum tratamento de doença crônica (não só do diabetes) sem abordar seu contexto de vida.
Isso quer dizer que seu diabetes não precisa de tratamento com medicação? Não! O que você precisa, além da medicação, é que o seu tratamento aborde todos os aspectos da sua vida, inclusive suas emoções. Para que você tenha ferramentas e apoio para lidar com elas.
7.Mito: Todos os diabéticos precisam de insulina.
Realidade: Nem todos os pacientes com diabetes tipo 2 precisam de insulina. Muitos podem controlar a doença com mudanças na dieta, exercícios e medicamentos orais.
8.Mito: O diabetes é causado só pelo consumo de açúcar.
Realidade: Uma dieta cheia de açúcar pode ajudar a ganhar peso e aumentar o risco de diabetes, mas a doença não é causada só por comer açúcar.
Fatores como genética, histórico familiar, estilo de vida e saúde geral também são muito importantes.
9.Mito: “Dra, meu diabetes piorou muito. Me passaram insulina, mas não quero tomar. Agora vou fazer certinho a dieta, me exercitar, já vai baixar”
Realidade: O início do tratamento com insulina depende de vários fatores que a gente avalia durante o acompanhamento contínuo do paciente.
Quando chega a hora de iniciar o tratamento de insulina, é porque seu pâncreas já não está produzindo a insulina suficiente, e você corre risco de ter as complicações do diabetes.
É ótimo que você tomou a decisão de melhorar seu estilo de vida, isso com certeza vai ajudar muito no tratamento e na sua vida em geral. Mas, nesse caso, isso não substitui o tratamento medicamentoso.

Muitos pacientes têm resistência para começar o tratamento com a insulina. Os principais motivos para que isso aconteça são:
1. Dor da Injeção: Muitos pacientes temem a dor associada à aplicação da insulina, preocupando-se com a sensação de picada que a agulha pode causar.
Mas existem técnicas e dispositivos que podem diminuir a dor, como canetas de insulina com agulhas finas.
Eu posso te ensinar a escolher os melhores locais de injeção e a usar a técnica correta para tornar o processo mais confortável.
2. Achar que vai ser muito complicado: A ideia de ter que aprender a aplicar a insulina corretamente, incluindo a dosagem, locais de injeção e armazenamento, pode ser assustadora.
Eu estarei aqui para orientá-lo passo a passo. Podemos praticar juntos e eu posso fornecer materiais educativos que tornarão o aprendizado mais fácil e acessível.

3. Efeitos Colaterais: Há preocupações sobre possíveis efeitos colaterais da insulina, como hipoglicemia (queda excessiva dos níveis de açúcar no sangue), ganho de peso e reações no local da injeção.
É natural ter preocupações sobre os efeitos colaterais, mas a insulina é segura e eficaz quando utilizada corretamente.
Nós iremos monitorar seus níveis de glicose e ajustar a dosagem para evitar hipoglicemia e outros efeitos indesejados, garantindo que você se sinta bem durante o tratamento.
4. Dependência da insulina: Alguns pacientes temem se tornar dependentes da insulina e sentem que isso significa que não estão “controlando” a doença adequadamente.
Porém, quando é prescrito corretamente o uso da insulina, significa que você precisa dela porque não está produzindo a quantidade necessária.
Você está adotando uma abordagem mais eficaz para gerenciar sua saúde. Juntos, podemos trabalhar para encontrar o equilíbrio ideal e discutir como a insulina pode ser uma ferramenta que complementa seu tratamento.
5. Impacto na Vida Diária: Usar insulina pode fazer com que os pacientes precisem mudar sua rotina diária, o que pode parecer um peso ou uma limitação na sua liberdade.
Com algumas adaptações simples, a aplicação de insulina pode se tornar uma parte natural da sua rotina. Eu posso ajudar você a encontrar formas práticas de integrar o tratamento ao seu dia a dia, para que você mantenha sua independência.
6. Estigmas Sociais: Existe um medo de como os outros podem reagir ao ver uma pessoa se injetando insulina, levando a sentimentos de vergonha ou constrangimento.
É normal sentir esse medo, mas você não está sozinho; muitos outros também passam por isso. Lembre-se de que cuidar da sua saúde é o mais importante.
Podemos trabalhar juntos em formas de se comunicar sobre sua experiência, caso você queira compartilhar com outras pessoas, ajudando a mostrar que o uso da insulina é algo comum e necessário.
7. Incertezas sobre a Doença: A incerteza sobre o futuro e a progressão do diabetes pode gerar ansiedade, especialmente se você não se sente preparado para lidar com o tratamento.
Se você começou o tratamento, você está tomando uma atitude proativa em relação à sua saúde. Já está no controle da situação!
Estarei aqui para esclarecer suas dúvidas e oferecer suporte contínuo, para que você se sinta mais seguro!
8. Falta de Apoio: A sensação de não ter apoio suficiente de profissionais de saúde ou familiares pode aumentar a insegurança em relação ao uso da insulina.
Você não está sozinho nessa jornada. Eu estarei disponível para responder suas perguntas e fornecer o suporte necessário. Além disso, podemos envolver sua família nesse processo, ajudando-os a entender como eles podem te apoiar melhor.

Quer saber mais sobre como você pode prevenir ou tratar o diabetes? Entre em contato!